Campanha 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo – Cláudia Ferreira
Cláudia Silva Ferreira, mulher negra, moradora do Morro da Congonha, em Madureira, era auxiliar de serviços gerais foi assassinada pela Polícia Militar e teve seu corpo arrastado pela rua ao longo de 350 metros, preso ao porta-malas da viatura de seus algozes.
Hoje, 16 de março, completam 8 anos dessa cena desumana,entre tantas, praticadas pelo Estado contra a vida de uma mulher negra e periférica.
Cláudia foi baleada durante uma troca de tiros, enquanto ia comprar pão. Cláudia era mãe, esposa, negra, carioca e favelada. Teve sua vida ceifada por mais uma ação irresponsável do Estado nas favelas cariocas.
“Ela já estava morta” foi a resposta dada por seus assassinos ao serem questionados por que a arrastaram. Porque para eles o corpo e a vida das mulheres negras não importam.
A morte de Cláudia, significa para o Estado racista a morte de mais uma pessoa negra favelada, na qual se paga uma indenização por danos morais. Enquanto os responsáveis por sua morte estão livres, (des)cumprindo seus deveres para com a sociedade.
A carne mais barata do mercado não pode continuar sendo a negra. A nossa vida não pode continuar sendo vista como mais uma. Nossos corpos e histórias merecem Respeito.
Justiça Por Cláudia Silva Ferreira!
Somos todas Claudia Silva!
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Fontes: https://www.geledes.org.br/claudia-silva-ferreira-38-anos-auxiliar-de-limpeza-morta-arrastada-por-carro-da-pm-2/