A luta da mulher indígena começa junto da “descoberta” do território brasileiro. Já são 521 anos de luta incessante pelo direito de existir.
A mulher indígena, desde a chegada dos portugueses teve, além de seu território, seus corpos colonizados.
Segundo relatório da Organização das Nações Unidas, publicado em 2010, a mulher indígena é a que mais sofre na violência contra o seu povo e tem mais chance de ser estuprada que outras mulheres.
Dessa forma, a luta da mulher indígena vai além da demarcação de seu território e respeito pela sua cultura. Sua luta abrange a liberdade de ser.
Um dos frutos dessa luta foi a posse de Kôkôti Xikrin, de 28 anos, como cacique do povo Xikrin, no Pará. Ela é a primeira mulher cacique de sua tribo.
Hoje, é dia de aplaudir o exemplo de resistência que essas mulheres exercem. A luta das mulheres indígenas ensina a todas nós!
Fontes: Instituo Socioambiental e ONU