“Existe um racismo estrutural que faz com que ainda tenhamos que lutar por um lugar na sociedade. Os negros sempre resistiram. Não se trata de colocar uma foto preta no Instagram, queremos que a luta antirracista seja incorporada todos os dias em todas as áreas, porque só assim conseguiremos uma sociedade mais justa e igualitária.”
Em entrevista ao jornal argentino “El Grito del Sur” a nossa companheira e associada da Camtra, Dani Santana — historiadora, feminista negra e antirracista — falou um pouco sobre a situação política e da pandemia do coronavírus no Brasil, e a luta contra a violência de gênero e o racismo aqui e na Argentina. Morando atualmente em Buenos Aires, Dani faz parte do Coletivo Passarinho, um grupo de migrantes brasileiras e brasileiros em luta pela democracia.