Meninas e Mulheres Índigenas Não São Mercadorias e Não Estão à Venda.
A mulher indígena, desde a chegada dos portugueses teve, além de seu território, seus corpos colonizados. A luta da mulher indígena vai além da demarcação de seu território e respeito pela sua cultura. Sua luta abrange a liberdade de ser.
Segundo o Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas lançado em 2020 pelo Conselho Indígena Missionário, foram registrados 22 assassinatos de mulheres indígenas e 10 casos de violências sexuais praticadas contra mulheres e meninas indígenas em 2020.
Relembramos os feminicídios da jovem Daiane Sales, da Reserva Indígena de Guarita/ RS e Raissa Cabreiara, 11 anos, da aldeia Bororo/MS, ambas foram violentadas e brutalmente assassinadas em agosto de 2021.
Nós da Camtra reverenciamos a ancestralidade dos povos originários, e unimos vozes com a mulheres indígenas, para exigir justiça por Daiana e Raissa e gritar Basta de Violência contra as meninas e mulheres Indígenas!
Fontes: https://www.socioambiental.org/pt-br/blog/blog-do-monitoramento/organizacoes-de-mulheres-indigenas-exigem-justica-pela-morte-de-jovens-vitimas-de-feminicidio
https://cimi.org.br/wp-content/uploads/2020/10/relatorio-violencia-contra-os-povos-indigenas-brasil-2019-cimi.pdf
#ParaTodaverem foto con mulheres indígenas com os calendários e cartilhas da camtra. Do lado esquerdo uma mão vermelha com a frase basta de de violência contra as mulheres e meninas indígenas.