A Prefeitura do Rio de Janeiro informou que as/os trabalhadoras/es ambulantes do Rio têm até o dia 26 de outubro para fazer a atualização dos dados cadastrais pelo site ou em uma das nove Naves do Conhecimento (veja o local de cada unidade em https://navedoconhecimento.rio/).

“Feito por meio de formulário online, a inscrição repete os mesmos erros do último cadastro, realizado em 2009.

Na época, um sistema de pontos controverso acabou concedendo licença a pessoas que não trabalhavam com o comércio de rua. Desde então, os camelôs são submetidos a uma nova rede de exploração: além dos esquemas de “arrego” mais tradicionais, cobrados por agentes de fiscalização, os ambulantes agora são levados a alugar autorizações, a preços abusivos, para conseguir trabalhar.

Além do aluguel, as/os camelôs ainda se responsabilizam por qualquer multa que venham a receber e pelo pagamento da TUAP, que deve ser renovada anualmente” – Observatório das Metrópoles (https://bit.ly/2N8xhFU)

Sobre o recadastramento Maria Carmo, fundadora do Movimento Unido dos Camelôs – MUCA afirmou “Esse recadastramento é apenas uma resposta para a sociedade, algo que eles não conseguiram fazer até hoje, desde o andamento nos cadastros de 2009. Nós discutimos com a prefeitura contra esse recadastramento online porque a prefeitura tinha que fazer um recadastramento no local onde as pessoas trabalham. Eles tinham que vir na minha barraca, identificar que eu trabalho ali e me recadastrar”, disse Maria.

Trabalhadoras e trabalhadores ambulantes resistem!

#PraCegaVer Imagem com fundo laranja onde está escrito em fonte branca: “Atenção trabalhadoras e trabalhadores ambulantes”

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