Mais de 50% dos feminicídios são causados por armas de fogo, na maioria dos casos dentro da própria casa da vítima.
Um levantamento feito pela Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação, aponta que 19,5% do total de internações são realizadas devido a agressões por arma de fogo. Nem todas as mulheres possuem acesso a tratamentos e reabilitações, e vivem, trazendo em seus corpos, as marcas irreversíveis dessa violência.
O livre acesso a uma arma de fogo ou ainda a flexibilização da posse e o aumento da quantidade de munições, é um risco à vida das mulheres. De acordo com os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tramitam nos tribunais de todo país, 1.237.398 processos de violência contra as mulheres, fora as subnotificações.
Apesar de todos os dados apontarem para o agravamento da nossa vulnerabilidade, as políticas públicas seguem na contramão do cuidado com a parcela da população mais vulnerável.
É preciso que todas e todos lutemos por uma educação não-sexista e políticas efetivas que possibilitem outros futuros, onde mulheres não morrem por serem quem são!
Fontes: REDE SARAH | JUS.COM.BR | Artigo: Lesões provocadas por armas de fogo atendidas em serviços de urgência e emergência brasileiros