Para atenuar o impacto do isolamento social na vida das trabalhadoras foi aprovado em abril o #AuxílioEmergencial desde abril. As inscrições encerraram no dia 02 de julho. Nós, da Camtra, produzimos durante este período de Covid-19 uma série de cards informativos para divulgar como acessar este e outros direitos https://camtra.org.br/camtra-covid-19/
Também organizamos uma rede de ação e solidariedade para distribuir cestas básicas, junto às lideranças comunitárias de diversas localidades do RJ, afim de sanar a urgência da fome. Para doar acesse www.camtra.or.br
Já que mesmo tendo direito ao auxílio, muitas não conseguiram receber, por dificuldades tecnológicas ou outras a noção de emergência entre aquelas que estão com os armários vazios e família para alimentar é bem diferente daqueles que determinam o calendário do auxílio, que está cada dia menos emergencial.
O que nos choca:
✔️ As medidas restritivas iniciaram em março;
✔️ o início das inscrições do auxílio em abril.
✔️400 mil brasileiras/os só conseguiram sacar o auxílio hoje 13/07, quase quatro meses após o início da pandemia, muitas/os sem nenhuma fonte de renda e sem poder trabalhar.
Reabertura Gradual e os Riscos às Mulheres
No último sábado, 11/07, fizemos uma live e ainda recebemos comentários de mulheres como o da revendedora de cosméticos Josele O. Lima “Eu vendo Mary Kay, Jequiti Avon e oi fibra!!!!! Sou autônoma e não recebi o auxílio emergêncial!!! Estou na lista constante e sou afro latina”.
Assim como a Josele, 1,6 milhões de trabalhadoras/es, camelôs, diaristas, por exemplo, estão voltando a trabalhar e não conseguiram o auxílio. Se isso ocorreu com você pode recorrer a Defensoria Pública https://camtra.org.br/tem-direito-mas-teve-o-auxilio-emergencial-negado-saiba-como-recorrer-da-decisao/.
🔴 42,5 milhões de brasileiras/os tiveram sua solicitação de benefício negada;
🟡 2,1 análise: 1,3 milhões estão em primeira análise e 0,8 em reanálise;
🟢 65,2 milhões de trabalhadoras/es estão recebendo o auxílio emergencial.
Lembramos que mesmo com a reabertura gradual é necessário a utilização de máscaras e do álcool em gel, já que hoje passamos de 72.000 mortas/os por Covid-19. Cuide-se, para não expor a sua família ao risco de contaminação. Por você, por nós e pelas Outras! E se puder, fique em casa.